O que é o Valdoxan?
O Valdoxan é um medicamento que contém a substância activa agomelatina. Encontra-se disponível
sob a forma de comprimidos oblongos de cor amarela alaranjada (25 mg).
Para que é utilizado o Valdoxan?
O Valdoxan é utilizado no tratamento de depressão major em adultos. A depressão major é uma
patologia na qual os doentes apresentam distúrbios de humor que interferem com a sua vida
quotidiana. Os sintomas incluem frequentemente uma tristeza profunda, sentimentos de falta de valor,
perda de interesse nas actividades favoritas, distúrbios do sono, a sensação de abrandamento,
ansiedade e alterações do peso.
O medicamento só pode ser obtido mediante receita médica.
Como se utiliza o Valdoxan?
A dose recomendada de Valdoxan é um comprimido uma vez por dia, ao deitar, com ou sem
alimentos. Caso não se observem benefícios nos sintomas no espaço de duas semanas, o médico pode
aumentar a dose para dois comprimidos tomados ao mesmo tempo, ao deitar. Os doentes com
depressão devem ser tratados durante pelo menos seis meses, para assegurar que estão livres de
sintomas.
O fígado dos doentes deve ser monitorizado com análises ao sangue, no início do tratamento e após
cerca de seis, 12 e 24 semanas de tratamento. O fígado deve igualmente ser examinado caso o doente
apresente sintomas que possam indicar problemas nesse órgão. O tratamento deve ser interrompido
nos doentes com níveis anormais de enzimas hepáticas no sangue. As análises ao sangue devem ser
repetidas até que os níveis das enzimas hepáticas tenham regressado à normalidade.
Dado que o benefício do Valdoxan não foi claramente demonstrado em doentes com idade superior a
65 anos, este deve ser utilizado com precaução neste grupo etário. Deve também ser utilizado com
precaução em doentes com problemas moderados ou graves nos rins. Não deve ser utilizado em
doentes com problemas no fígado.
European Medicines Agency, 2009. Reproduction is authorised provided the source is acknowledged.
Como funciona o Valdoxan?
A substância activa do Valdoxan, a agomelatina, é um antidepressivo. Funciona de duas formas,
estimulando os receptores MT1 e MT2, os quais são normalmente activados pela melatonina, e
bloqueando os receptores 5-HT2C, os quais são normalmente activados pelo neurotransmissor
5-hidroxitriptamina (também denominada serotonina). Pensa-se que esta acção resulta no aumento dos
níveis de dopamina e de noradrenalina entre as células nervosas, nas zonas do cérebro que estão
envolvidas no controlo do humor. Acredita-se que esse aumento ajuda a aliviar os sintomas da
depressão. O Valdoxan poderá igualmente ajudar a normalizar os padrões de sono do doente.
Como foi estudado o Valdoxan?
Os efeitos do Valdoxan foram testados em modelos experimentais antes de serem estudados em seres
humanos.
O Valdoxan foi comparado com um placebo (um tratamento simulado) em cinco estudos principais de
curto prazo que envolveram um total de 1893 adultos com depressão major. Três destes estudos
incluíram alguns doentes tratados com outros antidepressivos, fluoxetina ou paroxetina, como
“substância activa de comparação”. Os grupos tratados com as substâncias activas de comparação
foram incluídos para verificar que o estudo tinha a capacidade de medir a eficácia dos medicamentos
no tratamento da depressão. O principal parâmetro de eficácia nestes cinco estudos foi a alteração dos
sintomas após seis semanas, medidos através de uma escala padrão, a Escala de Avaliação da
Depressão de Hamilton (HAM-D). A empresa apresentou igualmente os resultados de um outro estudo
que comparou o Valdoxan com a sertralina (outro antidepressivo).
Dois estudos principais adicionais compararam a capacidade do Valdoxan e do placebo para prevenir
o regresso dos sintomas em 706 doentes cuja depressão já tinha sido controlada com Valdoxan. O
principal parâmetro de eficácia foi o número de doentes cujos sintomas regressaram durante as 24 a 26
semanas do tratamento.
Qual o benefício demonstrado pelo Valdoxan durante os estudos?
Nos estudos de curto prazo, o Valdoxan foi mais eficaz que o placebo nos dois estudos em que não
foram utilizadas substâncias activas de comparação. Nos três estudos restantes, em que se utilizaram
substâncias activas de comparação, não se observaram diferenças entre as pontuações de doentes que
tomaram Valdoxan e as pontuações dos que tomaram placebo. No entanto, não se observou um efeito
da fluoxetina ou da paroxetina em dois destes estudos, o que dificultou a interpretação dos resultados.
O estudo adicional demonstrou que a agomelatina era mais eficaz que a sertralina, com uma diferença
de 1,68 nas pontuações da escala HAM-D após seis semanas.
No primeiro dos estudos de longo prazo, não se observou uma diferença entre o Valdoxan e o placebo
na prevenção do regresso dos sintomas durante as 26 semanas de tratamento. No entanto, o segundo
estudo demonstrou que os sintomas regressaram em 21 % dos doentes que tomaram Valdoxan durante
24 semanas (34 em 165) e em 41 % dos doentes que tomaram placebo (72 em 174).
Qual é o risco associado ao Valdoxan?
Os efeitos secundários mais frequentes associados ao Valdoxan (observados em 1 a 10 doentes em
cada 100) são cefaleias (dores de cabeça), tonturas, sonolência, insónia (dificuldade em dormir),
enxaqueca, náuseas (enjoo), diarreia, obstipação, dor abdominal superior (dor de barriga), hiperhidrose
(sudação excessiva), lombalgia (dor nas costas), fadiga (cansaço), aumento dos níveis das enzimas
hepáticas e ansiedade. A maioria dos efeitos secundários foi de intensidade ligeira a moderada, tendo
ocorrido nas primeiras duas semanas de tratamento. Alguns destes efeitos secundários podem estar
ligados à depressão do doente e não ao próprio Valdoxan. Para a lista completa dos efeitos secundários
comunicados relativamente ao Valdoxan, consulte o Folheto Informativo.
O Valdoxan não deve serutilizado em pessoas que possam ser hipersensíveis (alérgicas) à agomelatina ou a qualquer outro componente do medicamento. Não deve ser utilizado em doentes com problemas de fígado, tais como
cirrose (reacção fibrótica do fígado) ou doença hepática activa. Também não deve ser utilizado em
doentes que estejam a tomar medicamentos que atrasem a metabolização do Valdoxan no organismo,
tais como a fluvoxamina (outro antidepressivo) e a ciprofloxacina (um antibiótico).
O Valdoxan não deve ser utilizado em doentes idosos com demência.
Por que foi aprovado o Valdoxan?
O Comité dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP) notou que os benefícios do Valdoxan no
tratamento da depressão poderão ser inferiores aos observados com outros antidepressivos. No
entanto, dado que o medicamento tem um novo modo de acção, poucos efeitos secundários e um perfil
de segurança diferente do dos antidepressivos existentes, o Comité concluiu que o Valdoxan pode ser
2/3 um tratamento valioso para alguns doentes, desde que a sua função hepática seja testada
frequentemente. Por conseguinte, o CHMP concluiu que os benefícios do Valdoxan são superiores aos
seus riscos no tratamento de episódios de depressão major em adultos. O Comité recomendou a
concessão de uma autorização de introdução no mercado para o Valdoxan.
Que medidas estão a ser adoptadas para garantir a utilização segura do Valdoxan?
Quando o medicamento for lançado, a empresa que fabrica o Valdoxan irá fornecer material
educacional aos prescritores de Valdoxan. Este material irá explicar os aspectos de segurança do
medicamento, em particular os seus efeitos possíveis sobre o fígado e as suas interacções com outros
medicamentos.
Outras informações sobre o Valdoxan
Em 19 de Fevereiro de 2009, a Comissão Europeia concedeu a Les Laboratoires Servier uma
Autorização de Introdução no Mercado, válida para toda a União Europeia, para o medicamento
Valdoxan.
Fonte:
7 Westferry Circus, Canary Wharf, London E14 4HB, UK
Tel. (44-20) 74 18 84 00 Fax (44-20) 74 18 84 16
E-mail: mail@emea.europa.eu http://www.emea.europa.eu
What is Valdoxan?
Valdoxan is a medicine that contains the active substance agomelatine. It is available as orange-
yellow, oblong tablets (25 mg).
What is Valdoxan used for?
Valdoxan is used to treat major depression in adults. Major depression is a condition in which patients
have mood disturbances that interfere with their everyday life. Symptoms often include deep sadness,
feelings of worthlessness, loss of interest in favourite activities, sleep disturbances, a feeling of being
slowed down, feelings of anxiety and changes in weight.
The medicine can only be obtained with a prescription.
How is Valdoxan used?
The recommended dose of Valdoxan is one tablet once a day, taken at bedtime with or without food. If
there is no improvement in symptoms after two weeks, the doctor may increase the dose to two tablets
taken together at bedtime. Patients with depression should be treated for at least six months to make
sure that they are free of symptoms.
The patient’s liver should be checked with blood tests when treatment starts, and then after around six,
12 and 24 weeks of treatment The liver should also be checked if the patient develops symptoms that
could indicate liver problems. Treatment should be interrupted in patients with abnormal liver enzyme
levels in the blood. Blood tests should then be repeated until the liver enzymes have returned to
normal levels.
Because a benefit of Valdoxan has not been shown clearly in patients aged over 65 years, it should be
used with caution in this age group. It should also be used with caution in patients with moderate or
severe kidney problems. It must not be used in patients who have liver problems.
How does Valdoxan work?
The active substance in Valdoxan, agomelatine, is an antidepressant. It works in two ways, both by
stimulating the MT1 and MT2 receptors, which are normally activated by melatonin, and also by
blocking the 5-HT2C receptors, which are normally activated by the neurotransmitter
5-hydroxytryptamine (also called serotonin). This is thought to lead to increases in the levels of
dopamine and noradrenaline between nerve cells in the areas of the brain that are involved in the
control of mood. This is believed to help relieve the symptoms of depression. Valdoxan might also
help to normalise the patient’s sleep patterns.
How has Valdoxan been studied?
The effects of Valdoxan were first tested in experimental models before being studied in humans.
Valdoxan has been compared with placebo (a dummy treatment) in five main short-term studies
involving a total of 1,893 adults with major depression. Three of these studies included some patients
treated with other antidepressants, either fluoxetine or paroxetine, as an ‘active comparator’. The
active comparator groups were included to check that the study was able to measure the effectiveness
of medicines in treating depression. The main measure of effectiveness in these five studies was the
change in symptoms after six weeks, as measured on a standard scale for depression called the
Hamilton Depression Rating Scale (HAM-D). The company also presented the results of a further
study comparing Valdoxan with sertraline (another antidepressant).
Two other main studies compared the ability of Valdoxan and placebo to prevent symptoms returning
in 706 patients whose depression had already been controlled with Valdoxan. The main measure of
effectiveness was the number of patients whose symptoms returned during 24 to 26 weeks of
treatment.
What benefit has Valdoxan shown during the studies?
In the short-term studies, Valdoxan was seen to be more effective than placebo in the two studies
where no active comparator was used. In the other three studies, which did include an active
comparator, there were no differences in scores between the patients taking Valdoxan and those taking
placebo. However, no effect of fluoxetine or paroxetine was seen in two of these studies, making the
results difficult to interpret. The additional study showed that agomelatine was more effective than
sertraline, with a difference in HAM-D scores of 1.68 after six weeks.
In the first of the long-term studies, there was no difference between Valdoxan and placebo in
preventing symptoms returning during 26 weeks of treatment. However, the second study showed that
symptoms returned in 21% of the patients taking Valdoxan over 24 weeks (34 out of 165), compared
with 41% of the patients taking placebo (72 out of 174).
What is the risk associated with Valdoxan?
The most common side effects with Valdoxan (seen in between 1 and 10 patients in 100) are
headache, dizziness, somnolence (sleepiness), insomnia (difficulty sleeping), migraine, nausea (feeling
sick), diarrhoea, constipation, upper abdominal pain (tummy ache), hyperhidrosis (excessive
sweating), back pain, fatigue (tiredness), increases in liver enzymes and anxiety. Most side effects
were mild or moderate in intensity and happened within the first two weeks of treatment. Some of
these side effects may be linked to the patient’s depression rather than Valdoxan itself. For the full list
of all side effects reported with Valdoxan, see the Package Leaflet.
Valdoxan should not be used in people who may be hypersensitive (allergic) to agomelatine or any of
the other ingredients. It must not be used in patients who have problems with their liver, such as
cirrhosis (scarring of the liver) or active liver disease. It must also not be used in patients who are
taking medicines that slow down the breakdown of Valdoxan in the body, such as fluvoxamine
(another antidepressant) and ciprofloxacin (an antibiotic).
Valdoxan should not be used in elderly patients with dementia.
Why has Valdoxan been approved?
The Committee for Medicinal Products for Human Use (CHMP) noted that Valdoxan’s benefits in
terms of treating depression might be lower than seen with other antidepressants. However, since the
medicine has a new mode of action, few side effects and a different safety profile to existing
antidepressants, the Committee concluded that Valdoxan could be a valuable treatment for some
patients as long as their liver function is tested frequently. Therefore, the CHMP decided that
Valdoxan’s benefits are greater than its risks for the treatment of major depressive episodes in adults.
The Committee recommended that Valdoxan be given marketing authorisation.
Which measures are being taken to ensure the safe use of Valdoxan?
The company that makes Valdoxan will supply educational material for prescribers of Valdoxan when
it is launched. This material will explain the safety of the medicine, particularly its possible effects on
the liver and its interactions with other medicines.
Other information about Valdoxan:
The European Commission granted a marketing authorisation valid throughout the European Union
for Valdoxan to Les Laboratoires Servier on 19 February 2009.
7 Westferry Circus, Canary Wharf, London E14 4HB, UK
Tel. (44-20) 74 18 84 00 Fax (44-20) 74 18 84 16
E-mail: mail@emea.europa.eu http://www.emea.europa.eu
European Medicines Agency, 2009. Reproduction is authorised provided the source is acknowledged.
¿Qué es Valdoxan?
Valdoxan es un medicamento que contiene el principio activo agomelatina. Se presenta en
comprimidos oblongos de color naranja-amarillo (25 mg).
¿Para qué se utiliza Valdoxan?
Valdoxan se utiliza para el tratamiento de la depresión mayor en adultos. La depresión mayor es un
trastorno en el que los pacientes presentan alteraciones del estado de ánimo que afectan a su vida
cotidiana. Los síntomas suelen consistir en una profunda tristeza, sensación de inutilidad, pérdida de
interés por sus actividades favoritas, trastornos del sueño, sensación de lentitud, sensación de ansiedad
y cambios de peso.
Este medicamento sólo podrá dispensarse con receta médica.
¿Cómo se usa Valdoxan?
La dosis recomendada de Valdoxan es de un comprimido una vez al día, tomado a la hora de
acostarse, con o sin alimentos. Si los síntomas no mejoran al cabo de dos semanas, el médico puede
aumentar la dosis a dos comprimidos tomados juntos a la hora de acostarse. Los pacientes con
depresión deben recibir tratamiento durante al menos seis meses para garantizar la desaparición de los
síntomas.
Es necesario realizar análisis de sangre para examinar la función hepática del paciente al inicio del
tratamiento y al cabo de unas seis, 12 y 24 semanas de tratamiento. El hígado debe examinarse
también si el paciente muestra síntomas que puedan indicar problemas hepáticos. El tratamiento debe
interrumpirse en pacientes que presenten valores anormales de las enzimas hepáticas en sangre. Los
análisis de sangre se repetirán después hasta que las enzimas hepáticas retornen a valores normales.
Al no haberse demostrado claramente un beneficio de Valdoxan en los pacientes mayores de 65 años,
debe utilizarse con precaución en este grupo de edad. Debe utilizarse también con precaución en
pacientes con problemas renales moderados o graves. No debe administrarse a pacientes con
problemas hepáticos.
¿Cómo actúa Valdoxan?
El principio activo de Valdoxan, la agomelatina, es un antidepresivo. Actúa de dos formas, tanto
estimulando los receptores MT1 y MT2, que son activados normalmente por la melatonina, como
bloqueando los receptores 5-HT2C, que son activados normalmente por el neurotransmisor
5-hidroxitriptamina (llamado también serotonina). Se cree que así se produce un aumento de las
concentraciones de dopamina y noradrenalina entre las neuronas en las zonas del cerebro que
intervienen en el control del estado de ánimo y, con ello, se reducen los síntomas de la depresión.
Valdoxan puede ayudar también a normalizar los patrones de sueño del paciente.
¿Qué tipo de estudios se han realizado con Valdoxan?
Los efectos de Valdoxan se probaron en modelos de laboratorio antes de estudiarse en seres humanos.
Valdoxan se ha comparado con un placebo (un tratamiento ficticio) en cinco estudios principales a
corto plazo realizados en un total de 1.893 adultos con depresión mayor. En tres de esos estudios,
algunos pacientes recibieron tratamiento con otros antidepresivos, fluoxetina o paroxetina, como
«fármaco activo de comparación». Los grupos tratados con un fármaco activo de comparación se
incluyeron para comprobar si el estudio podía medir la eficacia de los medicamentos en el tratamiento
de la depresión. El criterio principal de eficacia en esos cinco estudios fue la variación de los síntomas
al cabo de seis semanas, que se determinó utilizado una escala normalizada llamada Escala de
Hamilton para la depresión (HAM-D). La empresa presentó asimismo los resultados de otro estudio en
el que se comparó Valdoxan con sertralina (otro antidepresivo).
En otros dos estudios principales se comparó la eficacia de Valdoxan y placebo para prevenir la
reaparición de los síntomas en 706 pacientes cuya depresión ya se había controlado con Valdoxan. El
criterio principal de eficacia fue el número de pacientes cuyos síntomas reaparecieron durante 24 a
26 semanas de tratamiento.
¿Qué beneficio ha demostrado tener Valdoxan durante los estudios?
En los estudios a corto plazo, Valdoxan fue más eficaz que el placebo en los dos estudios que no
utilizaron fármaco activo de comparación. En los otros tres estudios, que sí incluyeron un fármaco
activo de comparación, no se apreciaron diferencias en las puntuaciones obtenidas por los pacientes
que tomaron Valdoxan y los que tomaron placebo. Ahora bien, en dos de esos estudios no se observó
ningún efecto de la fluoxetina ni de la paroxetina, lo cual dificulta la interpretación de los resultados.
El estudio adicional demostró que la agomelatina era más eficaz que la sertralina, con una diferencia
de 1,68 en las puntuaciones obtenidas en la escala HAM-D al cabo de seis semanas.
En el primero de los estudios a largo plazo, no se observó ninguna diferencia entre Valdoxan y el
placebo a la hora de prevenir la reaparición de los síntomas durante 26 semanas de tratamiento. Sin
embargo, en el segundo estudio se comprobó que los síntomas reaparecían en el 21% de los pacientes
que tomaron Valdoxan durante 24 semanas (34 de 165), frente al 41% de los pacientes que tomaron
placebo (72 de 174).
¿Cuál es el riesgo asociado a Valdoxan?
Los efectos secundarios más frecuentes de Valdoxan (observados en entre uno y diez de cada
100 pacientes) son dolor de cabeza, mareo, somnolencia, insomnio (dificultad para dormir), migraña,
náuseas, diarrea, estreñimiento, dolor abdominal superior (dolor de tripa), hiperhidrosis (sudoración
excesiva), dolor de espalda, fatiga, elevación de las enzimas hepáticas y ansiedad.
Los efectos secundarios fueron en su mayoría de intensidad leve o moderada y aparecieron en las
primeras dos semanas de tratamiento. Algunos de ellos pueden estar relacionados con la depresión del
paciente y no con el propio Valdoxan. La lista completa de efectos secundarios comunicados sobre
Valdoxan puede consultarse en el prospecto.
Valdoxan no debe administrarse a personas hipersensibles (alérgicas) a la agomelatina o a cualquiera
de sus demás componentes. No debe usarse en pacientes con problemas de hígado, como cirrosis
(formación de cicatrices en el hígado) o enfermedad hepática activa. Tampoco debe usarse en
pacientes que estén tomando medicamentos que pueden hacer más lenta la degradación de Valdoxan
en el organismo, como la fluvoxamina (otro antidepresivo) y el ciprofloxacino (un antibiótico).
Valdoxan no debe utilizarse en pacientes de edad avanzada con demencia.
¿Por qué se ha aprobado Valdoxan?
El Comité de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) observó que los beneficios de Valdoxan en el
tratamiento de la depresión pueden ser menores que los observados con otros antidepresivos. Sin
embargo, puesto que el medicamento tiene un mecanismo de acción novedoso, pocos efectos
secundarios y un perfil de seguridad diferente al que muestran los antidepresivos ya existentes, el
Comité llegó a la conclusión de que Valdoxan puede ser un tratamiento valioso para algunos
2/3 pacientes, siempre que se examine con frecuencia su función hepática. Por consiguiente, el Comité
decidió que los beneficios de Valdoxan son mayores que sus riesgos para el tratamiento de pacientes
adultos con episodios depresivos mayores, por lo que recomendó que se autorizara su
comercialización.
¿Qué medidas se han adoptado para garantizar un uso seguro de Valdoxan?
La empresa que produce Valdoxan facilitará material educativo a los profesionales sanitarios que
receten Valdoxan cuando se produzca su lanzamiento. Dicho material explicará la seguridad del
medicamento y, en particular, sus posibles efectos sobre el hígado y sus interacciones con otros
medicamentos.
Otras informaciones sobre Valdoxan:
La Comisión Europea emitió una autorización de comercialización válida en toda la Unión Europea
para el medicamento Valdoxan a Les Laboratoires Servier el 19 de febrero de 2009.
Qu’est-ce que Valdoxan?
Valdoxan est un médicament contenant le principe actif agomélatine. Il est disponible en comprimés
jaune orangé de forme oblongue (25 mg).
Dans quel cas Valdoxan est-il utilisé?
Valdoxan est utilisé pour le traitement de la dépression majeure chez les adultes. La dépression
majeure est une maladie dans laquelle les patients présentent des troubles de l’humeur, qui perturbent
leur vie de tous les jours. Les symptômes comprennent une profonde tristesse, un manque de
valorisation de soi, une perte d’intérêt pour les activités favorites, des troubles du sommeil, une
impression de diminution du fonctionnement, de l’anxiété et des modifications de poids.
Le médicament n’est délivré que sur ordonnance.
Comment Valdoxan est-il utilisé?
La dose de Valdoxan recommandée est d’un comprimé une fois par jour, à prendre au moment du
coucher, avec ou sans aliments. S’il n’y a pas d’amélioration des symptômes après deux semaines, le
médecin peut augmenter la dose à deux comprimés à prendre simultanément au moment du coucher.
Les patients souffrant de dépression doivent être traités pendant au moins six mois, pour s’assurer
qu’ils n’ont plus de symptômes.
Le fonctionnement du foie du patient doit être vérifié à l’aide d’analyses sanguines au début du
traitement, puis après environ 6, 12 et 24 semaines de traitement. Le foie doit également être surveillé
si le patient développe des symptômes pouvant indiquer des problèmes hépatiques. Il convient
d’interrompre le traitement chez les patients qui présentent des taux anormaux d’enzymes hépatiques
dans le sang. Des analyses sanguines doivent ensuite être répétées jusqu’à ce que les enzymes
hépatiques soient revenues à des niveaux normaux.
Le bénéfice de Valdoxan n’ayant pas été clairement démontré chez les patients âgés de plus de 65 ans,
le médicament doit être utilisé avec prudence dans ce groupe d’âge. Il doit également être utilisé avec
précaution chez les patients ayant des problèmes de reins modérés à graves. Il ne doit pas être utilisé
chez les patients qui ont des problèmes de foie.
Comment Valdoxan agit-il?
Le principe actif de Valdoxan, l’agomélatine, est un antidépresseur. Il agit de deux façons, par
stimulation des récepteurs MT1 et MT2, qui sont normalement activés par la mélatonine, et également
en bloquant les récepteurs 5-HT2C, qui sont normalement activés par le neurotransmetteur
5-hydroxytryptamine (également appelé sérotonine). Il est présumé que cela conduit à des
augmentations des taux de dopamine et de noradrénaline entre les cellules nerveuses, dans les régions
du cerveau intervenant dans le contrôle de l’humeur. On pense que cela aide à normaliser les
symptômes de la dépression. Valdoxan pourrait également aider à normaliser les schémas du sommeil
du patient.
Quelles études ont été menées sur Valdoxan?
Les effets de Valdoxan ont d’abord été testés sur des modèles expérimentaux avant d’être étudiés chez
l’homme.
Valdoxan a été comparé avec un placebo (un traitement fictif) dans cinq études principales de courte
durée incluant au total 1 893 adultes souffrant de dépression majeure. Trois de ces études ont inclus
quelques patients traités par d’autres antidépresseurs, la fluoxétine ou la paroxétine, utilisés comme
«médicament de comparaison actif». Les groupes ayant reçu le médicament de comparaison actif ont
été inclus pour vérifier que l’étude permettait de mesurer l’efficacité des médicaments dans le
traitement de la dépression. Le principal critère d’évaluation de l’efficacité dans ces cinq études a été
la modification des symptômes après six semaines, tels que mesurés sur une échelle standard
d’évaluation de la dépression appelée Hamilton Depression Rating Scale (HAM-D). La société a aussi
présenté les résultats d’une étude supplémentaire comparant Valdoxan avec la sertraline (un autre
antidépresseur).
Dans deux autres études principales, les capacités de Valdoxan et du placebo à empêcher la
réapparition des symptômes ont été comparées chez 706 patients dont la dépression était déjà
contrôlée par Valdoxan. Le principal critère d’évaluation de l’efficacité a été le nombre de patients
dont les symptômes avaient réapparu au cours des 24 à 26 semaines de traitement.
Quel est le bénéfice démontré par Valdoxan au cours des études?
Dans les études à court terme, Valdoxan s’est avéré plus efficace que le placebo dans les deux études
menées sans utilisation de médicament de comparaison. Dans les trois autres études, incluant un
médicament de comparaison, il n’y avait pas de différence dans les scores entre les patients prenant
Valdoxan et ceux prenant le placebo. Cependant, aucun effet ni de la fluoxétine ni de la paroxétine n’a
été observé dans deux de ces études, rendant l’interprétation des résultats difficile. L’étude
supplémentaire a montré que l’agomélatine était plus efficace que la sertraline, avec une différence
dans les scores HAM-D de 1,68 après six semaines.
Dans la première des études de longue durée, il n’y avait pas de différence entre Valdoxan et le
placebo s’agissant de la prévention de la réapparition des symptômes au cours des 26 semaines de
traitement. Toutefois, la seconde étude a montré que les symptômes réapparaissaient chez 21 % des
patients prenant Valdoxan durant 24 semaines (34 sur 165), contre 41 % des patients prenant le
placebo (72 sur 174).
Quel est le risque associé à l’utilisation de Valdoxan?
Les effets indésirables les plus couramment observés sous Valdoxan (chez 1 à 10 patients sur 100)
sont: maux de tête, sensation de vertige, somnolence (envie de dormir), insomnie (difficulté à dormir),
migraine, nausées (sensation de malaise), diarrhée, constipation, douleurs abdominales supérieures
(mal au ventre), hyperhydrose (transpiration excessive), douleur dans le dos, fatigue, augmentation des
enzymes hépatiques et anxiété. La plupart des effets indésirables étaient d’intensité légère ou modérée
et apparaissaient au cours des deux premières semaines de traitement. Certains de ces effets
indésirables peuvent être liés à la dépression du patient plutôt qu’à Valdoxan lui-même. Pour une
description complète des effets indésirables observés sous Valdoxan, voir la notice.
Valdoxan ne doit pas être utilisé chez les personnes pouvant présenter une hypersensibilité (allergie) à
l’agomélatine ou à l’un des autres composants. Il ne doit pas être utilisé chez les patients qui ont des
problèmes de foie, comme une cirrhose (sclérose du foie) ou une maladie active du foie. Il ne doit pas
non plus être utilisé chez les patients prenant des médicaments qui ralentissent la dégradation de
Valdoxan dans l’organisme, comme la fluvoxamine (un autre antidépresseur) et la ciprofloxacine (un
antibiotique).
Valdoxan ne doit pas être utilisé chez les patients âgés atteints d’une démence.
Pourquoi Valdoxan a-t-il été approuvé?
Le comité des médicaments à usage humain (CHMP) a constaté que les bénéfices de Valdoxan en
terme de traitement de la dépression pourraient être inférieurs à ceux observés avec d’autres
antidépresseurs. Cependant, comme le médicament présente un mode d’action nouveau, peu d’effets
indésirables et un profil de sécurité différent par rapport aux antidépresseurs existants, le comité a
conclu que Valdoxan pouvait être un traitement de valeur chez certains patients, à condition que leur
fonction hépatique soit testée fréquemment. Par conséquent, le CHMP a estimé que les bénéfices de
Valdoxan sont supérieurs à ses risques pour le traitement des épisodes de dépression majeure chez les
adultes. Le comité a recommandé l’octroi d’une autorisation de mise sur le marché pour Valdoxan.
Quelles sont les mesures prises pour assurer la sécurité de Valdoxan?
La société qui fabrique Valdoxan fournira des kits de formation pour les prescripteurs de Valdoxan,
lors de son lancement. Ces kits donneront des explications sur la sécurité d’emploi du médicament,
notamment sur ses effets possibles sur le foie et sur ses interactions avec d’autres médicaments.
Autres informations relatives à Valdoxan:
La Commission européenne a délivré une autorisation de mise sur le marché valide dans toute l’Union
européenne pour Valdoxan aux Laboratoires Servier, le 19 février 2009.
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Che cos’è Valdoxan?
Valdoxan è un medicinale che contiene il principio attivo agomelatina ed è disponibile in compresse
giallo-arancione di forma allungata (25 mg).
Per che cosa si usa Valdoxan?
Valdoxan viene usato nel trattamento della depressione maggiore negli adulti. La depressione
maggiore è una malattia che causa a chi ne soffre disturbi dell’umore che interferiscono con la vita
quotidiana. Tra i sintomi compaiono spesso profonda tristezza, senso di inutilità, perdita di interesse
per le attività preferite, disturbi del sonno, senso di rallentamento, sensazioni d’ansia e variazioni del
peso.
Il medicinale può essere ottenuto soltanto con prescrizione medica.
Come si usa Valdoxan?
La dose raccomandata di Valdoxan è di una compressa al giorno, assunta prima di andare a letto, con
o senza cibo. Se dopo due settimane non si osserva un miglioramento dei sintomi, il medico può
aumentare la dose a due compresse, assunte assieme prima di andare a letto. I pazienti depressi vanno
trattati per almeno sei mesi onde assicurare la scomparsa dei sintomi.
Il fegato del paziente va tenuto sotto controllo effettuando un esame del sangue all’inizio del
trattamento e successivamente dopo circa 6, 12 e 24 settimane. Controlli al fegato vanno effettuati
anche in caso di sintomi che potrebbero indicare l’insorgenza di problemi al fegato. Il trattamento va
interrotto se dagli esami del sangue emergono livelli anomali degli enzimi epatici. In tal caso l’esame
del sangue andrà ripetuto fino a quando tali livelli non saranno tornati nella norma.
Siccome un effetto positivo di Valdoxan nei pazienti di oltre 65 anni non è stato dimostrato
chiaramente, il medicinale va usato con cautela nei pazienti di questa fascia di età. Va inoltre usato
con cautela nei pazienti con gravi o moderati problemi ai reni. Il medicinale non deve essere usato nei
pazienti con problemi al fegato.
Come agisce Valdoxan?
Il principio attivo di Valdoxan, l’agomelatina, è un antidepressivo e agisce in due modi: stimolando i
recettori MT1 e MT2, di norma attivati dalla melatonina, e bloccando i recettori 5-HT2C, di norma
attivati dal neurotrasmettitore 5-idrossitriptamina (noto anche come “serotonina”). Si ritiene che ciò
porti ad un aumento dei livelli di dopamina e noradrenalina tra le cellule nervose nelle zone del
cervello coinvolte nel controllo dell’umore. Si ritiene che ciò contribuisca ad alleviare i sintomi della
depressione. Valdoxan potrebbe inoltre essere usato per normalizzare le fasi del sonno del paziente.
Quali studi sono stati effettuati su Valdoxan?
Gli effetti di Valdoxan sono stati analizzati in modelli sperimentali prima di essere studiati sugli esseri
umani.
Valdoxan è stato confrontato con un placebo (trattamento fittizio) nel corso di cinque studi principali
di breve termine condotti su un totale di 1893 adulti con depressione maggiore. Tre degli studi
includevano pazienti trattati con altri antidepressivi, fluoxetina o paroxetina, come ‘comparatore
attivo’. I gruppi con comparatore attivo sono stati inclusi per controllare la capacità dello studio di
misurare l’efficacia dei medicinali nel curare la depressione. Il parametro principale di efficacia di tutti
e cinque gli studi era costituito dal cambiamento dei sintomi dopo sei settimane, misurato tramite una
scala standard per la depressione, la Hamilton Depression Rating Scale (o HAM-D, scala di Hamilton
per la valutazione della depressione). La ditta ha presentato inoltre i risultati di un ulteriore studio che
ha confrontato Valdoxan con sertralina (un altro antidepressivo).
Altri due studi principali hanno confrontato la capacità di Valdoxan e del placebo di prevenire la
ricomparsa dei sintomi in 706 pazienti con depressione già controllata in precedenza con Valdoxan. Il
parametro principale di efficacia era costituito dal numero di pazienti con ricomparsa dei sintomi nelle
24-26 settimane di trattamento.
Quali benefici ha mostrato Valdoxan nel corso degli studi?
Negli studi di breve termine, Valdoxan si è rivelato più efficace del placebo nei due studi in cui non
era stato utilizzato alcun comparatore attivo. Negli altri tre studi, in cui era stato impiegato un
comparatore attivo, non sono emerse differenze nei punteggi tra i pazienti trattati con Valdoxan e
quelli trattati con placebo. Tuttavia in due di questi studi non sono stati osservati effetti della
fluoxetina o della paroxetina, rendendo difficile l’interpretazione dei risultati. L’ulteriore studio ha
indicato che l’agomelatina era più efficace della sertralina, con una differenza di punteggio HAM-D di
1,68 dopo sei settimane.
Nel primo degli studi di lungo periodo non è emersa alcuna differenza tra Valdoxan e il placebo nella
prevenzione della ricomparsa dei sintomi durante le 26 settimane di trattamento. Tuttavia il secondo
studio ha mostrato che i sintomi ricomparivano nel 21% dei pazienti trattati con Valdoxan nel corso di
24 settimane (34 su 165), rispetto al 41% dei pazienti trattati con placebo (72 su 174).
Qual è il rischio associato a Valdoxan?
Gli effetti collaterali più comuni di Valdoxan (osservati in 1-10 pazienti su 100) sono mal di testa,
vertigini, sonnolenza, insonnia, emicrania, nausea, diarrea, stitichezza, dolori nell’addome superiore
(mal di stomaco), iperidrosi (eccessiva sudorazione), mal di schiena, affaticamento, aumento degli
enzimi epatici e ansia. Per la maggior parte gli effetti collaterali erano lievi o moderati e si sono
manifestati entro le prime due settimane di trattamento. Alcuni di essi possono essere collegati alla
depressione del paziente più che a Valdoxan in sé. Per l’elenco completo degli effetti indesiderati
rilevati con Valdoxan, si rimanda al foglio illustrativo.
Valdoxan non va usato nei pazienti che potrebbero essere ipersensibili (allergici) all’agomelatina o ad
uno qualsiasi degli altri componenti. Valdoxan non deve essere usato nei pazienti con problemi al
fegato, come cirrosi (formazione di cicatrizzazioni nel fegato) o malattia epatica attiva. Esso inoltre
non deve essere usato nei pazienti che assumono medicinali che rallentano la scomposizione di
Valdoxan nell’organismo, come fluvoxamina (un altro antidepressivo) e ciprofloxacina (un
antibiotico).
Valdoxan non va inoltre usato nei pazienti anziani affetti da demenza.
Perché è stato approvato Valdoxan?
Il comitato per i medicinali per uso umano (CHMP) ha preso atto che i benefici di Valdoxan nel
trattamento della depressione potrebbero essere inferiori a quelli osservati con altri antidepressivi.
Tuttavia, considerando che il medicinale è caratterizzato da una nuova modalità d’azione, da un
numero limitato di effetti collaterali e da un profilo di sicurezza diverso rispetto agli antidepressivi
esistenti, il comitato ha concluso che Valdoxan potrebbe costituire un valido trattamento per alcuni
pazienti, a condizione di controllarne spesso la funzionalità epatica. Il CHMP ha pertanto deciso che i
benefici di Valdoxan superano i suoi rischi nel trattamento degli episodi di depressione maggiore negli
adulti. Il comitato ha raccomandando il rilascio dell’autorizzazione all’immissione in commercio per
Valdoxan.
Quali sono le misure prese per garantire l’uso sicuro di Valdoxan?
Al momento della commercializzazione di Valdoxan, la ditta che lo produce fornirà materiali
formativi destinati a coloro che lo prescrivono. Tali materiali illustreranno la sicurezza del medicinale,
in particolare i possibili effetti sul fegato e le interazioni con altri medicinali.
Altre informazioni su Valdoxan:
Il 19 febbraio 2009 la Commissione europea ha rilasciato a Les Laboratoires Servier un’autorizzazione
all’immissione in commercio per Valdoxan, valida in tutta l’Unione europea.